Gostaria de escrever este texto repleto de figuras de linguagem, mas serei jornalística. Vou direto ao ponto.
Estou fazendo um curso de Escrita Criativa longo, interessante e desafiador. Temos participantes iniciantes, revisores de texto, escritores no mercado. Bem diversificado. Gente do Brasil e do exterior.
Ontem na aula, entre assuntos como concisão, criação de cena e intertextualidade, o professor Marcelo Spalding falou sobre a série MODERN LOVE (2020) da Amazon Prime, citando especificamente o terceiro episódio como exemplo perfeito para o que vinha explicando. E, apaixonadamente, falou da presença da Anne Hathaway naquela referida história.
Fazendo um recorte, a série não conta uma história contínua, como os mesmos atores nos diferentes capítulos. Cada episódio apresenta novos atores e contextos totalmente distintos. O único elo, fica por conta do amor. Só isso.
Eu, como falei acima, amo filmes, e histórias bem contadas ganham minha atenção e divulgação (compartilho, publico resenhas), além da admiração de quem tenta escrever nesse caminho.
Final de tarde, assisti três episódios, o primeiro, o terceiro e o quarto (45/50mins cada). O primeiro já me arrebatou. O drama da moça solitária em Nova Iorque e o porteiro paterno do prédio onde mora é comovente.
Em seguida, muita atenção à história indicada pelo professor. Se era para notar o roteiro bem escrito, notei. Fixei atenção à construção das cenas, a dicotomia de comportamento da personagem, e o porquê de o Marcelo ser apaixonado pela atriz (eu gosto dela desde o Diário de uma princesa, e nos Os Miseráveis ela me deixou sem palavras - estava perfeita). Gary Carr convence, mas ela dá um show.
Um chá com queijo quente e passei para o terceiro. Qualquer pessoa com casamento de muitos anos se reconhece em algumas cenas (D.Rs, terapia de casal, reaquecer sentimentos, conversar). Na minha opinião Tina Fey está perfeita.
“Pensar em você me ajudou a superar muita coisa na vida. Só por saber que você existia.”
Primeiro episódio
Hoje, antes de escrever esta correspondência, assisti ao segundo episódio que acabei pulando ontem, e quem estava lá? Dev Pattel, Catherine Keener e Andy Garcia. Sou louca por eles. Às vezes o filme nem é tão bom, mas se tem um deles no no elenco, assisto. E Andy Garcia é da minha geração, o acompanho há muito tempo.
Se puder assistir, não perca esta série. Não é apenas sobre amor romântico, beijos, abraços e sexo. É sobre encontros, desencontros, sonhos, possibilidades, gente comum com histórias comoventes. Baseados em histórias reais apresentadas no The New York Times.
Procurando saber mais sobre a série, encontrei um material que traz os textos originais publicados no jornal, em inglês.
Até a próxima!
Amei! Se forem poucos capítulos encaro a série. São quantos?